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Kagame em visita ao Vaticano: “um homem aflito volta para aquilo que detestava”

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VATICAN CITY, VATICAN - MARCH 20: Pope Francis meets President of Ruanda Paul Kagame and his wife Jeannette Nyiramongi during an audience at the Apostrolic Palace on March 20, 2017 in Vatican City, Vatican. A statement from Greg Burke, the Director of the Holy See Press Office, has confirmed that Pope Francis will visit Egypt at the end of April. (Photo by Vatican Pool/Getty Images)

O DITADOR PAUL KAGAME FOI DADO A TAREFA DE DEVOLVER O JARDIM NO ESPAÇO QUE TRANSFORMOU EM DESERTO.

1. Enquanto muitos dos estrangeiros que lhe ajudaram a chegar ao poder já lhe descobriram e começam a lhe isolar pela sua sede exagerada do poder, o ditador Paul Kagame preferiu voltar a igreja católica à qual virou as costas e maltratou durante os mais de 23 anos que ele está no poder.

2. É verdade que desde o dia 19 ate vinte de Marco de 2017 o dictador Paul Kagame está a efectuar uma visita ao Vaticano. Ele desejou muito esta visita nestes seus últimos dias: Foi a primeira vez que ele rebaixou-se e mostrou que queria falar com autoridade máxima da igreja católica.

3. Como podemos lembrar, a partir do ano de 1994, o dictador Paul Kagame foi caracterizado por temer a igreja católica, difama-la, persegui-la e maltrata-la de varias formas. Fez tudo para infiltra-la, e não tendo conseguido tentou todas as formas de maltrata-la e destruir e elimina-la totalmente, caso conseguisse. Tentou decapita-la matando os quatro arcebispos, prendeu o arcebispo Misago, muito padres, irmãs e irmãos e afugentou muitos missionários.

4. Apesar de o dictador Paul Kagame ter sido baptizado e ser crente da igreja católica, vezes sem conta ele mostrou-se como um rebelde que não dá nenhum valor a religião, seja em discursos e em acções práticas.

5. Agora que ele se arrependeu e decidiu ir ao Vaticano para falar com santíssimo Papa Francis que por sua vez lhe recebeu como pai que não recusa um filho pródigo, achamos que este passo é de louvar porque poderá servir de grande importância a muitos cidadão ruandeses.

6. A conversa entre Paul Kagame e as autoridades da igreja católica é imensa de tal forma que não seja possível transcrever toda no comunicado oficial que marca o fim desta visita. O que não foi destacado pela comunicação é que Paul Kagame foi dito as verdades a cerca dos problemas graves que assolam o nosso país e a região dos grandes lagos africanos assim como o seu envolvimento nestes problemas.

7. No presente oferecido ao dictador Paul Kagame, além dos três livros escritos pelo Papa Francis, Paul Kagame recebeu também uma medalha na qual esta estampada um deserto, assim sendo o Papa deu a Paul Kagame uma tarefa de devolver o JARDIM no espaço que transformou em DESERTO.

8. Todos nos sabemos como o dictador Paul Kagame transformou em deserto o Ruanda e a região dos grandes lagos africanos. Os cidadãos ruandeses já estão a “comer cão” por causa da fome provocada, a injustiça que reina, o espaço politico fechado, a descriminação extrema no emprego e na formação, etc. Paul Kagame acabou por fechar a Universidade Adventista de Gitwe, a única que dava as mesmas chances às crianças para cursar a medicina sem descriminação.

9. Na sua qualidade de Santíssimo, o facto de “pedir perdão” à Deus pelos pecados cometidos por cristãos católicos incluindo o genocídio não é um acto humilhante mas sim humilde. O próprio dictador Paul Kagame admirou este acto e publicou na sua conta de Twitter que trata-se dum acto heroico e de santidade extrema.

10. A lição que o Papa quis dar ao dictador Paul Kagame é de que ele é que é o pecador que deve pedir perdão mais do que os outros, visto que ele é que carrega crimes graves que fizeram mal a muitos cidadão. Aquelas que ele fez de viúvas, órfãos, sobreviventes, esperam dele uma mudança do coração e um pedido de perdão publico. Caso contrario, a vista que ele fez ao Vaticano irá lhe trazer um julgamento azedo brevemente.

Conclusão

Vamos acreditar que a visita do dictador ao Vaticano não seja como aquele ditado ruandês segundo o qual: “um homem aflito volta para aquilo que detestava”
Agora que Paul Kagame voltou do Vaticano, esperamos que ele:

1. Aceite que os arcebispos Vincent Nsengiyumva e Joseph Ruzindana que ele matou, e cujos restos mortais ainda jazem no sepulto comum em Kabwayi, tenham um enterro condigno nas suas respectivas catedrais em Kigali e em Byumba.

2. Vai deixar em paz os arcebispos da igreja católica sem lhes obrigar mais a fazer tarefas que não fazem parte dos seus deveres.

3. Vai dar a liberdade os presos sem justa causa, incluindo Victoire Ingabire e Deogratias Mushayidi.

4. Vai abrir o espaço político para o registo pacifico dos partidos políticos e sua participação nas eleições que se avizinham.

5. Seja rápido em conversar com o Governo Ruandês que Funciona no Asilo, que está igualmente a preparar a sua visita e conversa com o Papa Francis.

Viva a Republica do Ruanda
Viva a boa relação entre vaticano e o Ruanda.

Padre Thomas Nahimana
Presidente do Governo Ruandês em Função no Asilo
Candidato nas eleições presidenciais de 2017


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